quinta-feira, 21 de maio de 2015

Peixe pescador

O peixe-pescador (peixe-diabo ou tamboril), Lophius piscatorius, é uma espécie de peixe-sapo existente no nordeste do Atlântico.
Têm modificados os ossos da barbatana dorsal na forma de uma espécie de isca para capturar outros peixes e crustáceos. Os peixes-pescadores são perigosos para os banhistas e pescadores devido a seus espinhos venenosos. Algumas das 30 espécies contém órgãos luminosos.

Ligações externas

  • Lophius piscatorius (TSN 164501) (em inglês) . Integrated Taxonomic Information System (www.itis.gov). Página visitada em 18 de abril de 2006..
  • "Lophius piscatorius" . FishBase. Ed. Ranier Froese and Daniel Pauly. Versão de fevereiro de 2006. N.p.: FishBase, 2006.

quarta-feira, 20 de maio de 2015

site demais

visualizem este site https://www.google.com/maps/views/view/streetview/galapagos-islands/playful-sea-lions-galapagos-islands-ecuador-a-world-heritage-marine-site/evECSTueMhYAAAQIt--IIg?hl=pt-BR&gl=us&heading=36&pitch=89&fovy=75 movam as imagens

Atobá de pés azuis

Ao se lançarem nas águas no encalço dos peixes dos quais se nutrem, os atobás revelam sua velocidade e destreza. Uma espécie equatoriana, Sula nebouxii, é capaz de precipitar-se ao mar a 110km/h.
Atobá é o nome comum de várias aves da família dos sulídeos, que nidificam e se aglomeram em ilhas como Fernando de Noronha, Trindade e Abrolhos. A espécie Sula leucogaster é a mais comum nas costas do Brasil. Medindo 74cm, é pardo-escura, com o peito e a barriga brancos. Os sexos são reconhecíveis pela cor em torno dos olhos, que no macho é azulado-escura e, na fêmea, amarelo-escura.
O atobá-grande (S. dactylatra), branco e de vasta distribuição no hemisfério sul, mede 86cm e é a maior espécie. Tem a base do bico alaranjada ou vermelha e zonas de azul-escuro na garganta e na face. O atobá-de-pés-vermelhos (S. sula), também de plumagem branca, mas com as pontas das asas negras, é uma espécie pequena, de setenta centímetros, que só raramente aparece no litoral brasileiro e ocorre no oceano Pacífico.
O nome alcatraz, tomado às vezes como sinônimo de atobá, aplica-se ainda a outra ave marinha, a fragata, tesourão, rabo-forcado ou joão-grande (Fregata magnificens), que mede 98cm e cujo macho é todo negro.

Diabo da tasmânia

O diabo da Tasmânia é a única espécie do género Sarcophilus mas provavelmente é melhor conhecido de todos os carnívoros marsupiais, sob a forma de Taz, o cartoon da Warner Brothers. A imagem cómica do furacão aterrorizante e que devora tudo no seu caminho reflecte a fama de necrófago odioso que têm na sua terra natal.
Actualmente apenas podem ser encontrados no estado selvagem na ilha da Tasmânia, ao sul da Austrália, mas existem fósseis que demonstram que existiram em todo o continente. Estudos apontam para a competição com os dingos, canídeos trazidos pelos aborígenes, como a causa da sua extinção no continente cerca de 600 anos antes da colonização por europeus da Austrália.
Podemos até desculpar os primeiros colonos ingleses da Tasmânia pela sua alarmante designação, pois a visão deste animal totalmente negro com enormes dentes e orelhas flamejantes (as orelhas dos diabos tornam-se mais vermelhas quando excitados) causando pânico na capoeira, combinada com os sons arrepiantes que produz na noite, deverá tê-los convencido que teriam acordado o demónio em pessoa.
No entanto, apesar de beligerantes para com os seus parceiros diabos, estes predadores e necrófagos especializados são inteligentes e cheios de carácter.
Vivem em locais florestados ou matas, atingindo cerca de 60 cm de comprimento corporal e 13 Kg de peso, o que os torna os maiores carnívoros marsupiais ainda vivos. A cauda grossa acrescenta mais cerca de 30 cm ao comprimento total. 
Os machos são ligeiramente maiores que as fêmeas. A sua pelagem é negra, com manchas brancas variadas no peito, espáduas e lombo. 
São animais nocturnos, passando o dia escondidos numa toca ou num tronco oco caído na floresta. Quando sai da toca desloca-se a grandes distâncias em busca de alimento, por vezes até 16 Km por noite, ao longo de percursos previamente definidos.
A sua aparência faz lembrar as hienas, não só no modo de vida mas até ao detalhe dos quartos traseiros descaídos e andar gingão. Estas espantosas semelhanças entre carnívoros placentários e marsupiais revelam uma evolução convergente, adaptando-os a nichos ecológicos parecidos.
Os diabos da Tasmânia, como as hienas, apresentam uma dentição especializada a alimentação carnívora, tal como adaptações ao consumo de ossos, nomeadamente dentes molares e pré-molares robustos, focinho curto com poderosos músculos das faces, que lhes confere uma dentada esmagadora. Os seus caninos são de corte oval, uma forma intermédia entre a forma estreita dos canídeos e arredondada dos felídeos.
Matam a sua presa aplicando uma potente mordida, que esmaga o crânio ou a nuca da vítima. São capazes de consumir todas as partes de uma carcaça, incluindo as peles mais rijas e quase todos os ossos, com excepção dos maiores.
Os membros são curtos, tornando-os mais lentos que os seus parentes placentários. As almofadas das patas, que se restringem às pontas dos dedos nos carnívoros placentários, estendem-se até ao calcanhar e pulso nos diabos, revelando que por vezes estes últimos, como muitos outros carnívoros marsupiais, se deslocam e repousam sobre os calcanhares.
Como já referido, os diabos produzem uma enorme gama de sons, incluindo rosnadelas, chiadelas, uma espécie de latido suave, resfolegos e farejadelas.
Os diabos são animais solitários mas altamente sociais, alimentando-se em conjunto (e ruidosamente) na mesma carcaça e estabelecendo relações carinhosas durante o período de acasalamento. 
O comportamento sexual dos dois sexos é bastante diferente, no entanto. 
A fêmea acasala e abandona vários machos, em sucessão, no período de cerca de uma semana, provavelmente em busca do melhor macho disponível para a sua descendência. Pelo contrário, numa tentativa de proteger essa mesma paternidade, o macho adopta a atitude de "macho das cavernas", perseguindo a fêmea e usando uma mordida no cachaço para a arrastar de volta à toca onde copulará com ela durante longos períodos de tempo. 
Deve ser esse o motivo porque as fêmeas desenvolvem, na época do acasalamento, uma espécie de inchaço na zona do cachaço, que as deve proteger de ferimentos. Os machos, nos seus combates pelas fêmeas, são frequentemente feridos na cabeça e no lombo, podendo mesmo morrer.
Do acasalamento resultam numerosas crias mas no máximo 4 sobreviverão, carregadas no marsúpio durante cerca de 4-5 meses. A gestação dura 21 dias, altura em que o embrião se desloca até à bolsa da mãe, onde se agarra a uma das 4 tetas. As crias são desmamadas aos 9 meses de idade.
Os diabos não são animais territoriais, embora as fêmeas possam manter exclusividade de uma parte do território, principalmente quando com crias numa toca. 
Os jovens machos tendem a dispersar mais que as fêmeas, afastando-se cerca de 10-30 Km do local onde nasceram após atingirem a maturidade (12-18 meses de idade). Deste dispersar resulta uma taxa de mortalidade muito elevada (até 60% dos jovens morrem durante o primeiro ano após se afastarem da mãe) devida à competição pelo alimento.
O cheiro é muito importante para comunicação entre os vários animais, sendo frequente ver os diabos arrastando o traseiro pelo chão para deixar a sua marca odorífera. Quando sob stress produzem um odor intenso e desagradável mas quando calmos não são

São Bernardo

O São Bernardo é uma das maiores raças do mundo e ficou conhecido pelo filme Beethoven.

Família: cão de gado, sheepdog, mastiff
Área de origem: Suíça
Função original: carga, busca e resgate
O tamanho médio dos machos:
Altura: >0,7 m, Peso: 54 – 90 kg
O tamanho médio das fêmeas:
Altura: >0,7 m, Peso: 54 – 90 kg
Outros nomes: Mastiff dos Alpes
Posição no ranking de inteligência: 65ª posição
Padrão da raça: confira aqui


Energia
Gosto por brincadeiras
Amizade com outros cães
Amizade com estranhos
Amizade com outros animais
Proteção
Tolerância ao calor
Tolerância ao frio
Necessidade de exercício
Apego ao dono
Facilidade de treinamento
Guarda
Cuidados com a higiene do cão


Origem e história da raça


O São Bernardo provavelmente tem sua origem nos cães Molossian romanos, mas não foi até que entre 1660 e 1670 que a raça desenvolveu-se o magnífico cão responsável por salvar tantas vidas. Por esta altura, o primeiro desses grandes cães chegaram ao Hospice St. Bernard, um refúgio para os viajantes que cruzam entre a Suíça e a Itália.

O São Bernardo veio originalmente para ajudar a puxar carroças e também pode ter sido usado como cães de guarda ou companheiros, mas os monges logo perceberam que eram desbravadores inestimáveis através na neve profunda. Os cães foram hábeis em localizar os viajantes perdidos. Quando um cão descobriu uma pessoa, ele iria lamber o rosto da pessoa e se deitar ao lado dele, revivendo e aquecendo a pessoa. Os cães continuaram a servir neste papel inestimável durante três séculos, salvando mais de 2.000 vidas. O mais famoso de todos os São-Bernardos foi Barry, que foi creditado com o salvamento de 40 vidas. Antes da morte de Barr, os cães eram conhecidos por vários nomes, incluindo cães hospício, mas pelo tempo que ele morreu, ele era de tal fama que os cães eram chamados Barryhund em sua honra.

No início dos anos 1800, muitos dos cães foram perdidos ao mau tempo, a doença da endogamia. Alguns dos cães restantes foram cruzados com Newfoundlands em 1830. Como um resultado, os cães começaram a aparecer cães com a aparência dos São Bernardos. Embora pareça que o cabelo comprido ajudaria um cão na neve fria, na verdade, os impede pois o gelo gruda na pelagem. Assim,
estes cães de pelo longo não foram mantidos para o trabalho de resgate. Os primeiros São Bernardos vieram para a Inglaterra em torno de 1810 e foram encontrados com muitos nomes diferentes, entre eles o “cão sagrado”. Em 1865, o nome de São Bernardo era o mais comum e se tornou o nome oficial em 1880. Nessa época, a raça chamou a atenção de criadores americanos. Em 1900, o São Bernardo foi extremamente popular. Embora desde então, perdeu um pouco de popularidade, embora sempre foi um dos mais populares raças gigantes.

Temperamento do São Bernardo

Calmo e descontraído São Bernardo é gentil e paciente com crianças, embora ele não é particularmente brincalhão. Ele é dedicado a sua família e está disposto a agradar, embora em seu próprio ritmo e pode ser teimoso.


Como cuidar de um São Bernardo


O São Bernardo precisa de exercícios diário para evitar problemas com obesidade para basta caminhadas moderadas ou corridas de curta distância. Filhotes com excesso de peso são mais propensas a problemas no quadril. Ele gosta do clima frio e não se dá bem no calor. Esta raça se sente melhor quando possui acesso tanto para casa e quintal. Sua pelagem, seja longa ou curta, precisa de escovação semanal. E todos os São Bernardos babam consideravelmente.


Saúde do São Bernardo


Principais preocupações: displasia coxofemoral, torção gástrica, entrópio, ectrópio, distiquíase, displasia do cotovelo, osteossarcoma
Preocupações menores: osteocondrite dissecante, diabetes, doenças cardíacas, miocardiopatia
Ocasionalmente visto: epilepsia
Testes sugeridos: quadril, cotovelo, cardíacos, olho
Expectativa de vida: 8-10 anos
Nota: o São Bernardo não tolera bem o calor.


Preço do São Bernardo


Você quer comprar? Saiba quanto custa um filhote de São Bernardo. O valor do São Bernardo depende da qualidade dos pais, avós e bisavós da ninhada (se são campeões nacionais, internacionais etc). Pra saber quanto custa um filhote de todas as raças, veja nossa tabela de preços aqui: preço de filhotes de cachorro. Veja aqui porque você não deve comprar um cachorro em classificados na internet ou em petshops. Veja aqui como escolher um canil.




Lagosta Azul

Essas imagens causaram polêmica esse fim de semana aqui em casa. Será que era photo shop ou obra da Mãe Natureza mesmo?
Pois bem, segundo a literatura especializada, uma em 2 milhões de lagostas americanas, a Homarus americanus, é azul. Uma mutação genética faz com que a lagosta azul produza uma excessiva quantidade de uma proteína que, combinada com o vermelho carotenóide típico dos crustáceos, conhecido como astaxantina, se combinem formando o complexo de cor azul.
De acordo com a Wikipédia, em 2009 uma lagosta azul foi capturada em New Hampshire, em 2011 duas delas foram capturadas no Canadá, uma em Prince Edward Island e outra nos trerritórios de New Brunswick. Em maio desse ano, um pescador da New Scotia capturou a sua primeira lagosta azul em 33 anos de pescarias.

Baleia branca

Um pônei (feminino: pônei), cavalo anão em Louisiana , é, de acordo com a definição atual, um pequeno cavalo com uma conformação e temperamento. Existem muitas raças de pôneis. Em comparação com cavalos, pôneis, muitas vezes têm uma juba, cauda grossa e casaco fornecidas, bem como as pernas proporcionalmente mais curtos, corpo mais amplo, uma moldura mais pesada, um pescoço curto e grosso, e uma cabeça mais baixo com a frente mais ampla. A Federação Equestre
Internacional (FEI) leva em consideração o tamanho para definir o que um pônei. De acordo com suas regras, qualquer cavalo a menos de 1,48 m na cernelha (ou 1,49 m ferroviário) é classificada como "pony" para facilitar competições oficiais. Se pôneis são geralmente considerados inteligentes e amigáveis, eles são por vezes descrito como teimoso e astuto, as diferenças podem ser explicadas pela habilidade do cavaleiro e treinador. Pôneis treinados por pessoas inexperientes, ou apenas montados por iniciantes, pode ser mimado porque seus pilotos normalmente não têm a base de experiência para corrigir seus maus hábitos. Pôneis devidamente treinados são montagens apropriadas para as crianças que aprendem a cavalo. As grandes pôneis pode ser montado por adultos, como estes animais são frequentemente muito forte para seu tamanho. O pônei tem suas origens em populações de cavalos selvagens que se desenvolveram fora do habitat preferido do cavalo, em áreas onde a comida é escassa ou clima severo, tamanho pequeno, portanto, o resultado de seleção natural e uma adaptação ao ambiente. Estes animais foram domesticados e criados para diversos fins em todo o Hemisfério Norte. Os pôneis foram usadas no passado para transportar e transporte de mercadorias, e para a equitação para crianças, passeios de lazer, e mais tarde como montagens concursos ou show. Durante a revolução industrial, particularmente na Grã-Bretanha, foram utilizados um grande número de minas de carvão pôneis para puxar nas galerias estreitas.

Borboleta de asas de vidro

Uma borboleta com asas transparentes? Sim, o nome científico dessa beleza da natureza é Greta oto, uma borboletinha da família Nymphalidae, subfamília Danainae, as famosas “borboletas de vidro” (em inglês, Glasswing ). As asas dessas borboletas são tão transparentes que podemos enxergar através delas como se realmente fossem asas de vidro.
A maioria das borboletas que conhecemos apresentam escamas coloridas muitas vezes com um padrão de desenhos que serve para afastar inimigos. As borboletas de vidro fazem isso de forma diferente. A evolução permitiu que essas espécies pudessem se esconder no ambiente uma vez que o corpo é esbelto e as asas que deveriam aparecer, são quase totalmente translúcidas. Se não fossem as veias escuras das asas, essas borboletas poderiam facilmente passar despercebidas, até mesmo para o olho humano.
As borboletas de vidro fazem parte de um grupo de borboletas conhecido como “Cleanwing”, ou seja, asas claras. A transparência na natureza é algo que não é bem compreendido, afinal, para ser transparente o tecido não pode refletir ou absorver luz. As asas dessas borboletas possuem a superfície com saliências que são tão pequenas que podem ser chamado submicroscópica. Eles têm um índice de refração único que não dispersa a luz, tornando-se transparentes, mas também muito sensíveis que se quebram facilmente.
Borboletas de vidro se alimentam do néctar de uma variedade de flores, mas no momento de fazer a postura de seus ovos e garantir a sobrevivência da próxima geração, elas buscam sempre que possível a planta do gênero “Cestrum” que são tóxicas e afasta os predadores. Ali as larvas se alimentam acumulando alcaloides da planta em seu corpo e apesar de serem larvas bem atraentes, os predadores preferem ficar bem longe delas. Quando já adultas, os machos convertem esses alcaloides em feromônios para atrair as fêmeas para o acasalamento

terça-feira, 19 de maio de 2015

O vencendor da SEMANA ZOO


                 Temos um vencedor da SEMANA ZOO
 
A preguiça de coleira foi a grande vencedora por votos da secretaria Animal e votamos já que não teve comentários

Classe: Mammalia
Ordem: Xenarthra
Família: Bradypodidae
Nome científico: Bradypus torquatus
Nome vulgar: Preguiça-de-coleira
Categoria: Ameaçada/rara
Características: Como as demais espécies de preguiças, B. torquatus é um animal bastante especial não apenas quanto as suas características anatômicas e fisiológicas, bem como no que tange aos hábitos alimentares e outros aspectos do comportamento. Sua suscetibilidade ao estresse é muito evidente. As preguiças na natureza têm como predadoras aves de rapina de grande porte, como o uiraçu ou harpia e o gavião de penacho, felinos e algumas serpentes. Não predam nenhum animal, pois só se alimentam de folhas. Sua única defesa consiste em camuflar-se entre as folhas na copa das árvores. As preguiças urinam e defecam a cada sete ou oito dias, sempre no chão, próximo a base de sua árvore em que costumam se alimentar. Com isso há uma reciclagem dos nutrientes contidos nas folhas ingeridas pelo animal, que são parcialmente devolvidos a árvore através dos seus dejetos. Nas árvores próximas ao centro elas demoram menos tempo para fazer suas necessidades fisiológicas, talvez por se sentir protegidas, não tenha que enfrentar as dificuldades da mata.
Peso: 4,5 a 6,0 quilos
Comprimento: 70 a 90 cm
Ocorrência Geográfica: A Preguiça de Coleira (Bradypus torquatus desmarest) é endêmica da mata atlântica. Tem sido encontrada principalmente em regiões de matas remanescentes da Bahia, Espírito Santo e Rio de Janeiro.
Categoria/Critério: Em IUCN - The World Conservation Union (Red data book), inclui a espécie como rara e ameaçada. Atualmente o principal predador das preguiças é mesmo o homem, que as caça e comercializa inescrupulosamente em feiras livres e nas margens de rodovias, a ação do homem sobre esses animais tem sido muito facilitada, nos últimos tempos, pela acelerada fragmentação e destruição das matas, o que leva as preguiças a se locomover desajeitadamente pela superfície do solo, de uma ilha de mata para outra, em busca de alimento e abrigo, ficando totalmente expostas à caça e captura.
Cientista que descreveu: Desmarest, 1816
Observações adicionais: Está extinta na maior parte de sua distribuição geográfica, e consta no livro vermelho dos mamíferos brasileiros ameaçados de extinção (Fundação Biodiversitas, 1994).

Jacaré do pantanal

Saiba mais sobre um grande patrimônio ecológico - o Pantanal. Ele é um ecossistema habitado por inúmeras espécies de mamíferos, répteis, aves e peixes, tem uma vegetação exuberante e é traduzido em movimento de formas, cores e sons, sendo um dos mais belos espetáculos da Terra. A fauna é bastante rica e diversificada.

Dentre o gigantesco número de espécies que habitam este ecossistema, destaca-se o jacaré-do-pantanal (Caimam crocodilus yacare). Ele vive desde o norte da Argentina até o sul da bacia Amazônica, mas ocorre principalmente no Pantanal.

 
Este réptil alimenta-se de peixes e outros vertebrados aquáticos, e também de invertebrados como caramujos e insetos. Pode atingir até 3 metros. Nidifica (põe ovos) construindo um ninho com folhas e fragmentos de plantas, nas bordas de capões de cerradão e mata, ou sobre tapetes de vegetação flutuantes. Desovam de 20 a 30 ovos em uma câmara no interior do ninho. O período de nidificação coincide com as enchentes (janeiro a março).

Os jacarés são ecologicamente importantes porque fazem o controle biológico de outras espécies animais ao se alimentarem daqueles indivíduos mais fracos, velhos e doentes, que não conseguem escapar de seu ataque. Também controlam a população de insetos e dos gastrópodos (caramujos) transmissores de doenças como a esquistossomose (barriga-d'água). Suas fezes servem de alimento a peixes e a outros seres vivos aquáticos.

Fica bem claro que esta espécie interage de uma forma intensa com todo o meio e qualquer degradação que haja pode causar um desequilíbrio, muitas vezes irreversível no ambiente e à espécie.

Vale lembrar que o jacaré - do -pantanal já esteve quase extinto e que, com uma campanha efetiva de proteção (campanhas e educação ambiental), a situação pode ser revertida. Hoje a população de jacarés é normal e todo o meio está equilibrado.

Foca leopardo

A foca-leopardo (Hydrurga leptonyx) é uma foca que habita os mares em torno da Antártida, também conhecida como o leopardo-do-mar , é a segunda maior espécie de foca na Antártida (após o elefante-marinho-do-sul ) mas também pode ser encontrado nas costas do sul da Austrália, Tasmânia, África do Sul, Nova Zelândia, Ilha Lord Howe, Terra do Fogo, Ilhas Cook e costa atlântica da América do Sul. Ela pode viver 26 anos, possivelmente mais. Estes animais são predadores e alimentam-se de pinguins, cefalópodes e outras focas, como a Foca-caranguejeira. A orca é o único predador natural da foca-leopardo. Junto com todos os outras focas, ela pertence à família Phocidae, e é a única espécie do gênero Hydrurga . O nome Hydrurga significa "trabalhador da água" e leptonyx é a palavra grega que significa "pequenas garras".

Características Físicas

As focas-leopardos são grandes e musculosas, tendo uma cor cinza, um pouco mais escura nas costas e mais clara na barriga. As suas gargantas são esbranquiçadas e apresentam manchas pretas, que dão origem ao seu nome popular. As fêmeas são normalmente maiores que os machos, medindo em torno de 2,4 a 3,6 metros e pesando até 600 kg, enquanto que os machos medem de 2,4 a 3,2 metros e pesam até 400 kg.
O seu sentido de visão e olfato é extremamente desenvolvido. Os seus sentidos, combinados com o seu corpo hidrodinâmico, permitem que essas focas se movam rapidamente pela água, o que a torna uma exímia predadora. Como a maioria dos carnívoros, os seus dentes da frente são afiados, mas seus molares fecham-se de uma maneira que lhes permite peneirar krill (uma espécie de camarão) da água.

Comportamento

As focas-leopardo vivem nas águas geladas em torno da Antárctida. Durante os meses de Verão, elas caçam entre as banquisas (camada de gelo resultante do congelamento das águas do mar nos polos) em torno do continente, passando a maior parte do tempo na água. No inverno, as focas migram para o norte, para as ilhas subantárticas, mas ocasionalmente podem ser vistas na costa sul da Nova Zelândia, Austrália e América do Sul. Os animais são geralmente solitários, só se agrupando na estação de acasalamento.
Elas se alimentam de uma grande variedade de animais: lulas, pinguins, krill, peixes oceânicos e, com menos frequência, pequenas focas.
Quando caça pinguins ou outras aves marinhas, a foca-leopardo patrulha as águas perto das bordas dos icebergs, quase completamente submergida, esperando que as aves entrem no oceano. Eles matam as aves marinhas agarrando-as pelas barbatanas e patas e chacoalhando seus corpos contra o gelo repetidas vezes, até que estejam mortas e estraçalhadas.
Em 2003, uma foca-leopardo apanhou uma bióloga mergulhadora e matou-a. Mesmo que alguns ataques de focas-leopardo já tenham sido anteriormente documentados, este foi o primeiro que resultou em morte.

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Tenham compaixão


Doação de Cachorro Mestiço De Pit Bull Com 1 Ano

Doação De Cachorro Mestiço De Pit Bull Com 1 Anohttp://produto.mercadolivre.com.br/MLB-646188487-doaco-de-cachorro-mestico-de-pit-bull-com-1-ano-_JM


Preço
R$ 100

Meios de pagamento
Forma de envio
Último disponível!
Compra Garantida com o MercadoPago
Receba o produto que está esperando ou devolve

Informação sobre o vendedor

Localizado em :
Localizado em guarulhos (são paulo)
Reputação

Tipo de vendedor

  1. Rojo
  2. Naranja
  3. Amarillo
  4. Verde claro
  5. Verde

O que isso significa?

Este vendedor ainda não tem vendas suficientes para ter a reputação calculada.
Pague com o MercadoPago que o seu dinheiro estará 100% protegido.
Ver mais dados deste vendedor

Garantia

A sua compra no MercadoLivre está sempre protegida
Garantia de compracom o MercadoPago

Compra Garantida com o MercadoPago:Receba o produto que está esperando ou devolvemos o seu dinheiro

Se houver algum problema ou se não receber o produto exatamente como o comprou, devolveremos o dinheiro.

O que é Compra Garantida

Descrição do anúncio

Cão macho mestiço de Pit Bull, chamado Taz, castrado, vermifugado, vacinado, cor marrom com olhos cor de mel e idade aproximada de 1 ano. Dócil e brincalhão, mas como tenho outro cão macho, vivem brigando e não quero que se machuquem. Solicito que ao efetuarem perguntas, informem o motivo pelo qual quer o animal, se tem lugar para ele e só doarei para pessoas de SP Capital e grande SP para que possa leva-lo pessoalmente e ver as condições para ter certeza absoluta que ele será bem tratado. Caso não aceite estas condições, não tem problema, continuo com ele em casa até achar uma pessoa que tenhamos certeza que tratará dele com todo amor e carinho e o manterá saudável e brincalhão como hoje em dia. Aliás, se procura um cão de guarda, não é o caso, pois mesmo sendo um cão vira lata misturado com Pit Bull, o criamos para que seja dócil e brincalhão com adultos e principalmente crianças. Agradeço imensamente se atentarem a estes detalhes.mos o dinheiro.

Nossa página no facebook


Animal World
 
Animal World
 
 
 
 
 
 
 
 
Curta nossa página no facebook o site é
 
 

Tamaduá mirim

Tamanduá-mirim (Tamandua tetradactyla)
Os tamanduás estão entre os mamíferos mais estranhos da região neotropical, graças principalmente à sua cabeça alongada, a boca desprovida de dentes e uma língua muito comprida e pegajosa. Existem atualmente quatro espécies de tamanduás: Cyclopes didactylus (tamanduaí), Myrmecophaga tridactyla (tamanduá-brandeira), Tamandua mexicana (tamanduá-do-norte; o único que não ocorre no Brasil) e Tamandua tetradactyla (tamanduá-mirim ou tamanduá-de-colete).
Tamandua tetradactyla é conhecido popularmente como tamanduá-mirim (que significa “tamanduá pequeno” em tupi-guarani), devido ao seu tamanho menor, se comparado ao tamanduá-bandeira. Um indivíduo adulto de Tamandua tetradactyla pesa em torno de sete quilos, apresenta detamanduá-de-colete.
45 a 85 cm de comprimento corporal, mais uma cauda com 40 a 65 cm. Os pêlos curtos e densos que recobrem seu corpo têm coloração amarelo pálida com duas faixas enegrecidas que se estedem da região escapular até a porção posterior do animal. Esta coloração faz com que a espécie também seja conhecida como
Outra característica interessante do Tamandua tetradactyla são as garras grandes e curvas nos seus membros anteriores. O nome tetradactyla significa “quatro dedos” em grego, uma associação ao número de dedos nas patas dianteiras do animal. Entretanto, nas patas traseiras, a espécie possui cinco dedos, sendo o quinto dedo bem reduzido, com garra pequena e, portanto de difícil visualização.
O tamanduá-mirim ocorre ao longo de quase toda a América do Sul, a leste da Cordilheira dos Andes, da Venezuela ao norte da Argentina e Uruguai. No Brasil, a espécie está presente em praticamente todo o território nacional, ocorrendo nos biomas Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pantanal e Campos Sulinos.Habita desde o interior de florestas a ambientes abertos, de altitudes que variam do nível do mar a 1.600 m de elevação.

domingo, 17 de maio de 2015

Caravela-portuguesa

A caravela-portuguesa (Physalia physalis) ou barco-de-guerra-português, apesar de sua aparência não é uma água-viva mas um sifonóforo, também do grupo dos cnidários, que na verdade não é um único organismo pluricelular, mas uma colônia de pequenos indivíduos chamados de zoóides. Estes zoóides estão ligados uns aos outros e interligados fisiologicamente, de forma que não podem viver independentemente. Tem cor azul e tentáculos cheios de células urticantes, e aparece nas águas de todas as regiões tropicais dos oceanos.

Características gerais

A caravela-portuguesa não se move - flutua à superfície das águas, empurrada pelo vento, mantendo seus tentáculos soltos abaixo, com a finalidade de capturar peixes para a sua alimentação. Os seus tentáculos podem chegar a 20m, contudo ela mede geralmente 30 cm.
A caravela portuguesa é normalmente identificada como uma medusa, mas na verdade é uma colónia de quatro tipos de pólipos. São eles:
  • Um pneumatóforo transformado numa vesícula cheia de ar;
  • Os domonoctozoóides que formam os tentáculos;
  • Os gastrozoóides que formam os "estômagos" da colónia; e
  • Os gonozoóides que produzem os gâmetas para a reprodução.
Os cnidócitos, que são as células urticantes, portadoras dos nematocistos, encontram-se nos tentáculos e são accionados pela "rede nervosa". A caravela-portuguesa tem dois tipos de nematocistos: pequenos e grandes; estes "órgãos" conservam as suas propriedades por muito tempo, mesmo que o indivíduo tenha ficado várias horas a seco na praia. A sua acção é baseada nas suas pressões osmótica e hidrostática individuais. Existem numerosas células sensoriais localizadas na
epiderme dos tentáculos e na região próxima da boca.
A caravela-portuguesa é importante para a alimentação das tartarugas-marinhas, que são imunes ao veneno.
Um animal semelhante é a Velella. O flutuador da caravela é simétrico bilateralmente com os tentáculos no final, enquanto a velella é simétrica radialmente com a vela em ângulo. Além disso, a caravela tem um sifão, e a velella não.

Reprodução

Um exemplar de caravela-portuguesa é na verdade uma colónia de organismos unissexuais. Cada indivíduo tem gonozoóides específicos (órgãos sexuais ou partes, do sexo masculino ou feminino, destinadas à reprodução). Cada gonozoóide é formado por gonóforos, que são pequenas bolsas contendo exclusivamente ovários ou testículos. Por isso esses animais são classificados como dioécios, ou seja, os sexos são sempre separados entre exemplares macho e fêmea.
Acredita-se que a fertilização da P. physalis ocorra em alto mar, pois os gâmetas dos gonozoóides são expelidos na água. Isso acontece porque os gonozoóides propriamente ditos destacam-se da estrutura principal e são lançados para fora da colónia. Esse facto pode ser uma resposta química que acontece quando grupos de caravelas-portuguesas estão presentes em uma mesma região. Uma densidade populacional mínima de caravelas-portuguesas é necessária para que ocorra a fertilização. Boa parte da reprodução acontece no período do outono, produzindo a grande quantidade de exemplares jovens que são comummente avistados durante o inverno e a primavera. O facto específico que desencadeia esse ciclo reprodutivo nessa época do ano ainda é desconhecido, mas começa provavelmente no Oceano Atlântico. A fertilização pode acontecer próximo à superfície. As suas larvas desenvolvem-se muito rapidamente, e transformam-se em pequenas criaturas flutuantes.

Aranha espinhosa

Nome Científico: Gasteracantha falcicornis
  • Nome Inglês: Spider-thorny
  • Reino: Animalia
  • Filo: Arthropoda 
  • Classe: Arachnida
  • Ordem: Araneae
  • Família: Araneidae
  • Área de Ocorrência: É encontrado na África Oriental e Austral.
  • Hábito Alimentar: Insetos de pequeno porte
  • Dimensões:  Alcançando no máximo 2cm. 
  • Reprodução Animal:A fêmea, maior e mais colorido do que o macho, tem um abdômen vermelho decorado com muitos buracos negros e profundos.
  • Curiosidades:  Há um longo chifre, curvo preto em cada lado e dois chifres mais curtos, retos na parte da frente e na traseira.
  • Aranha Caranguejo

    Na maioria das aranhas, o macho é muito menor e a aranha caranguejo não faz exceção a essa regra.
      A fêmea possui a cefalotórax branco-amarelo e seu abdome ovóide, redondo e alargado
    para trás e amarelo-claro, às vezes marcado por duas linhas vermelhas.
     O macho, por sua vez, é todo negro com uma larga faixa amarela, e seu abdome branco e marcado por duas linhas negras. esse aracnídeo deve seu nome ao fato de andar ''De lado'', como os caranguejos.
     
    A aranha caranguejo pertence a uma das poucas famílias de aranha que não fazem teia: dissimula-se entre as flores, mimetizando as suas cores, o que lhe facilita a caça. Quando um inseto vem visitar a flor, ela rapidamente o segura e  injeta-lhe seu veneno. Depois recua esperando que o veneno atue. embora não teça teias, ela possui glândulas fiandeiras (fieiras).
    Podem, pois, descer por um fio e também constroem casulos para proteger seus ovos. Após a postura, a fêmea permanece sobre o casulo, afim de vigiar para que nada lhe ocorra. Deixa então de se alimentar. Ao levantar-se uma pedra, não e raro encontrar uma dessas fêmeas deitadas sobre o casulo, muito enfraquecida e com o abdome flácido.
    Filo: Arthropoda
    Classe: Arachnida
    Ordem: Araneae
    Família: Thomisidae
     
    Características:
    (Misumena vatia)
    Comprimento: fêmea, 7 a 10 mm;
    macho, 4 a 5 mm

    Gambá Brasileiro

    Etimologia

    "Gambá" procede do termo tupi gã'bá, que significa "seio oco" (uma referência ao marsúpio onde as fêmeas criam seus filhotes). "Mucura" e "micurê" procedem do tupi muku'ra . "Sarigué", "sariguê", "sarigueia", "saurê" e "saruê" procedem do tupi sari'wê . "Timbu" é de possível origem tupi . "Raposa" procede do castelhano antigo rabosa rabo . "Tacaca" e "ticaca" procedem do tupi mba'é taka, que significa "coisa ruidosa" . No português europeu, o nome é dito em latim, ou seja, Opossum (que significa literalmente Gambá).

    Características

    Os gambás são animais com quarenta a cinquenta centímetros de comprimento, sem contar com a cauda, que chega a medir quarenta centímetros. Tem um corpo parecido com o rato, incluindo a cabeça alongada, mas com uma dentição poliprotodonte (fórmula dental: 5/4, 1/1, 3/3, 4/4 = 50). A cauda tem pelos apenas na região proximal, é escamosa na extremidade e é preensil, ou seja, tem a capacidade de enrolar-se a um suporte, como um ramo de árvore. As patas são curtas e têm cinco dedos em cada mão, com garras; o hálux (primeiro dedo das patas traseiras) é parcialmente oponível e, em vez de garra, possui uma unha. Têm marsúpio e, ao contrário da maioria dos marsupiais, sua cauda é menor que seu corpo.

    Reprodução

     
    Os gambás podem reproduzir-se três vezes durante o ano, dando dez a vinte filhotes em cada gestação, que dura de doze a catorze dias. Como nos restantes marsupiais, ao invés de nascerem filhotes, nascem embriões com cerca de um centímetro de comprimento, que se dirigem para o marsúpio, onde ocorre uma soldadura temporária da boca do embrião com a extremidade do mamilo. Os filhotes permanecem no marsúpio até quatro meses e, quando crescem mas não são ainda capazes de viver sozinhos, são transportados pela mãe em seu dorso. Em cativeiro, o período de vida é de dois a quatro anos.

    Comportamento

    Os gambás não vivem em grupos, mas, na época da reprodução, eles formam casais e constroem ninhos com folhas e galhos secos em buracos de árvores.
    Seus hábitos são noturnos. Por isso, quando começa escurecer, o gambá sai de seu abrigo para caçar e coletar alimentos. Sendo um animal onívoro, se alimenta praticamente de tudo, como: raízes, frutas, vermes, insetos, moluscos, crustáceos (caranguejos encontrados em zonas de manguezais), anfíbios, serpentes, lagartos e aves (ovos, filhotes e adultos).
    Embora possuam uma grande diversidade de presas, os gambás são animais de movimentos lentos e de pouca agilidade, exceto para subir em árvores, utilizando a cauda preensil.
    Os gambás produzem um líquido fétido através das glândulas axilares. Esse líquido é utilizado pelo animal como defesa. Na fase do cio, a fêmea costuma exalar este odor para atrair os machos. Outra estratégia para escapar dos perigos é o comportamento de fingir-se de morto até que o atacante desista.
    Alguns gambás são imunes ao veneno de serpentes, incluindo as jararacas (Bothrops sp.), cascavéis (Crotalus spp.) e corais (Micrurus spp.), podendo atacá-las pela cabeça e ingeri-las por esta. Segundo um estudo científico, a dose letal em um experimento com gambás foi de 660 miligramas de veneno, o que corresponde a uma dose 4 000 vezes superior à suportada por bovinos de quatrocentos quilogramas.

    Distribuição Geográfica

     
    Os gambás podem ser encontrados em várias regiões das Américas, desde o Canadá até a Argentina. No território brasileiro, há pelo menos quatro espécies:
    • Didelphis aurita - gambá-de-orelha-preta: em todo o estado de São Paulo,Rio de Janeiro,principalmente nas regiões de Mata Atlântica deste e dos estados próximos; ocorre também no norte do Rio Grande do Sul e na Amazônia;
    • Didelphis albiventris - gambá-de-orelha-branca: Brasil Central, especialmente no Estado de São Paulo e no Rio Grande do Sul; também endêmico no Nordeste, especialmente Pernambuco, Paraíba e adjacências, onde é denominado timbu;
    • Didelphis marsupialis – gambá-comum: desde o Canadá ao norte da Argentina e Paraguai; no Brasil, principalmente na região amazônica.
    • Didelphis paraguaiensis - Rio Grande do Sul e Mato Grosso, podendo também ser encontrado no Paraguai.
    • Didelphis virginiana - gambá-da-virgínia: desde o sul do Canadá à América Central.

    sábado, 16 de maio de 2015

    Framingo Azul

    O flamingo azul é rarissíssimo, é azul e só aparece a cada 300 anos. Só que com todo esse papo de aquecimento global, destruição do planeta e Cavaleiros do Apocalipse, provavelmente o flamingo azul nunca mais terá uma aparição.


      Como diferenciar o verdadeiro flamingo azul de um flamingo comum que comeu corante

    Vários criadores de flamingos e pessoas maldosas estão seguindo a onda de fazerem seus bichinhos comerem corante para ganharem cores exóticas. Essa mania já tinha começado com a tintura em pêlo de poodles. Depois passou para o corante em pintinhos de galinha e periquitos australianos. Mas como fazer para reconhecer a farsa?
    • Flamingos, ou qualquer animal que coma corante (incluindo humanos), não sobrevive por muito tempo. Os flamingos corantificados morrem rapidinho.
    • A cor dos flamingos corantificados é tosca e feia. O verdeiro flamingo azul tem a coloração brilhante como a de um beija-flor.
    • O bico do verdadeiro flamingo azul tem a ponta branca. As farsas têm a ponta do bico preta.
    • Desconfie se vários flamingos azuis aparecerem em intervalos de dois ou três anos. Os verdaderios flamingos azuis só aparecem a cada 300 anos.

      Anatomia, morfologia e fisionomia

    Os flamingos azuis possuem:
    • Um bico filtrador de coloração preta, azul e ponta branca, com um par de fossas nasais em sua parte superior;
    • Plumas azuis-shine, semelhantes as dos beija-flores (também chamado de pica-flor) ou a dos pokemons shine;
    • Um par de membros voltados para o voo (asas), um par de membros voltados para a caminhada (pernas) e um trio de membros voltados para a sacanagem (torneira e ovos);
    • Um olho que um flamingo azul só usa para fitar sua comida. Eles parecem que estão ohando para você, mas na verdade não estão;
    • Um pescoço loooongo;
    • Coração com quatro cavidades.

    Flamingo Rosa

    O flamingo é uma ave pertencente à família Phoenicopteridae da ordem Phoenicopteriformes. Anteriormente pertencia a ordem Ciconiiformes. Tradicionalmente todas as espécies eram incluidas Phoenicopteruss, mas actualmente o flamingo-andino e o flamingo-de-james são considerados um gênero à parte, Phoenicoparrus, por causa de certas diferenças no bico, e o flamingo-pequeno também foi incluído no seu próprio género, Phoeniconaias .
    no género
    Os flamingos são aves pernaltas, de bico encurvado, que medem entre 90 e 150 cm. A sua plumagem pode ser bastante colorida em tons de rosa vivo. São animais que se alimentam de algas e pequenos crustáceos através de filtração.
    Os flamingos são aves gregárias, que vivem em bandos numerosos junto a zonas aquáticas. Algumas espécies conseguem inclusivamente habitar zonas de salinidade extrema, como os lagos africanos do  Vale rinf
    O flamingo é a ave nacional de Trinidad e Tobago.

    Espécies

    EspéciesLocalização Geográfica
    Flamingo-comum (Phoenicopterus roseus)Partes da África, sul e sudoeste da Ásia, sul da Europa (mais difundido)
    Flamingo-chileno (Phoenicopterus chilensis)Região temperada da América do Sul
    Flamingo-americano (Phoenicopterus ruber)Da Flórida, passando pelo Caribe, Ilhas Galápagos até a costa
    norte da América do Sul (Cabo Orange)
    Flamingo-pequeno (Phoeniconaias minor)África (p.ex. Vale do Rift) até noroeste da Índia (mais numeroso)
    Flamingo-de-James (Phoenicoparrus jamesi)América do Sul
    Flamingo-andino (Phoenicoparrus andinus)América do Sul (exclusivamente nos Andes chilenos)

     

    Garvião carcará

    Etimologia

    "Carancho" vem do tupi ka'rãi, "arranhar, rasgar com as unhas" . "Caracará" e "carcará" vêm do tupi karaka'rá.
     

    Descrição

    O carcará é facilmente reconhecível, quando pousado, pelo fato de ter uma espécie de solidéu preto sobre a cabeça, assim como um bico adunco e alto, que se assemelha à lâmina de um cutelo; a face é vermelha. É recoberto de preto na parte superior e tem no peito de uma combinação de marrom claro com riscas pretas, de tipo carijó/pedrês; patas compridas e de cor amarela; em voo, assemelha-se a um urubu, mas é reconhecível por duas manchas de cor clara na extremidade das asas.
    O carcará não é, taxonomicamente, uma águia e sim um parente distante dos falcões. Diferentemente destes, no entanto, não é um predador especializado e sim um generalista e oportunista (assim como os seus parentes próximos, o chimango e o gavião-carrapateiro ou chimango-branco), alimentando-se de insetos, anfíbios, roedores e quaisquer outras presas fáceis; ataca crias de mamíferos (como filhotes recém-nascidos de ovelhas), acompanha urubus em busca de carniça, e procura frutas.
    Passa muito tempo no chão, ajudado pelas suas longas patas adaptadas à marcha, mas é também um excelente voador e planador.
     

    Ovo de carcará
     

    Um casal de carcarás pode ser visto próximo dos humanos, por exemplo, numa área de atividade agrícola, mais especificamente, chegando a alguns metros distante de um trator que esteja arando terra, à espera de uma oportunidade de encontrar insetos e outros eventuais animais que inevitavelmente se tornam visíveis a essas aves predadoras.

    Utilização nas artes e na administração pública brasileiras

    A espécie ficou conhecida no Brasil em 1965 em razão da música "Carcará", de João do Vale, que era interpretada por Maria Bethânia.
    A espécie também foi citada na telenovela da Rede Globo Roque Santeiro, de 1985. Na novela, "carcará" era o apelido de Roque Santeiro dado por Sinhozinho Malta, talvez por ambos serem supostamente oportunistas.
    Tal espécie foi adotada no ano de 2005 para representar a Agência Brasileira de Inteligência no lugar do seu símbolo anterior, a araponga.

    Águia pescadora

    Caracterização

    É uma espécie de ave de rapina de porte médio, com cerca de 57 cm de comprimento, 2 metros de envergadura e chega a pesar 2,1 quilos. Ela é caracterizada por ter a cabeça e partes inferiores brancas, partes superiores do corpo pardo-anegradas, asas longas e estreitas com mancha negra, penas nucais eriçadas e cauda curta. As patas são cinzento-azuladas e o bico é preto e enganchado.
    Vista de longe, a sua silhueta pode ser confundida com a de uma gaivota, devido à configuração das suas asas, ligeiramente arqueadas enquanto plana. Outras aves com que pode ser confundida, embora tenha grandes diferenças, são a águia-cobreira (Circaetus gallicus), a águia-de-bonelli (Hieraaetus fasciatus) e a águia-calçada (Hieraaetus pennatus). Esta confusão apenas poderá ocorrer devido às partes inferiores destas aves serem esbranquiçadas.
     
    Trata-se de uma espécie de hábitos muito solitários, embora haja registos de ocorrências de bandos,
    mais ou menos dispersos. Nas zonas de pesca, normalmente bastante afastadas do ninho, toleram a presença de outros indivíduos, chegando a registar-se uma concentração de 25.
    Geralmente, a águia-pesqueira é teimosa. Apenas na época de reprodução se verifica uma variedade de chamamentos e assobios na zona de nidificação. O casal é, normalmente, monógamo e a ligação dura uma estação.
    Alimenta-se quase exclusivamente de peixe considerado de tamanho médio, geralmente capturando-os rapidamente com os pés após peneirar em voo. Entre as espécies preferidas encontram-se: nas zonas costeiras, os sargos e os robalos; nas zonas estuarinas, as tainhas; e entre as espécies de água doce, as carpas.
    Apesar de ser preferencialmente e quase exclusivamente ictiófaga, esta águia pode incluir na sua dieta outras presas tais como pequenos mamíferos, pássaros, répteis, anfíbios, assim como crustáceos e outros invertebrados.
    A forma de captura das suas presas é feita geralmente em voos picados com as patas para a frente no último momento para agarrar a presa. Estes mergulhos podem ter início a pouco mais de cinco metros acima da água, como, em caso de voos maiores, de uma altitude de cerca de 70 m. Pode cair em voo picado ou pode simplesmente capturar a presa num voo praticamente horizontal e rente à água.

    Distribuição e abundância

    Esta espécie nidifica quase sempre perto de água. Captura peixes de água doce, salgada ou salobra, o que lhe permite frequentar estuários, barragens, cursos de água de caudal lento e por vezes a orla costeira. Normalmente nidifica em árvores, mas na zona mediterrânica, sempre foi mais comum junto à costa, nas falésias escarpadas ou em pequenas ilhas rochosas.
    Ocorre um pouco por todo o mundo, desde a América do Norte à Austrália, passando pela Europa, por Cabo Verde e pelo Japão. A população mundial situa-se em cerca de 30 000 casais, sendo a maioria nidificante na América do Norte e migrando da América do Norte até a Argentina e Chile, com distribuição isolada em grande parte do Brasil.
    No fim do Verão, as águias-pesqueiras deixam a região onde se reproduzem e partem para o sul, passando o Inverno em zonas tropicais. Mas, na Primavera seguinte cada casal vem procriar exactamente no mesmo lugar.
    Em Portugal é actualmente visitante não nidificante, e pode ser observada quase ao longo de todo o ano, mas com maior incidência nas épocas de passagem migratória. Também goza do estatuto de invernante pois, dado o nosso clima de influência mediterrânica, algumas aves passam o Inverno entre nós. Isto é mais visível, nomeadamente, no Estuário do Sado, um dos únicos locais do país onde é frequentemente avistada na Primavera.

    Em Portugal

    O declínio da população mundial de águias-pesqueiras iniciou-se no século XIX e prolongou-se pelo século XX. Em alguns sítios na Europa chegou mesmo a extinguir-se. Em Portugal, até à década de cinquenta havia cerca de 20 casais nidificantes, «sendo o sentido deste decréscimo de Norte para Sul, de Leste para Oeste».
    Entre as principais causas deste desaparecimento encontra-se a introdução do perímetro de rega como técnica agrícola. Esta medida fez com que houvesse uma transformação no litoral alentejano e, por conseguinte, o aumento da presença humana, esta sim, responsável pelo desaparecimento da espécie.
    Também se pode responsabilizar a caça ao pombo-das-rochas que fez com que um grande número de águias-pesqueiras fosse abatido. Por outro lado, verifica-se que, com o aumento da pesca à linha e desportiva, as águias abandonaram também muitos locais de nidificação, perturbadas novamente pela presença humana.
    Em 1978, a população de residentes encontrava-se drasticamente reduzida a apenas três casais, sendo que um deles desapareceu por morte de um dos cônjuges, restando somente dois casais até 1990. Nessa data, a destruição de um dos ninhos originada pela queda de um bloco de pedra, levando ao desaparecimento de um dos adultos, ameaçou novamente a sobrevivência da espécie no país. A fêmea ainda cativou outro macho, porém as tentativas de instalação revelaram-se infrutíferas.
    Por essa altura, a fêmea do outro casal restante veio a perecer, mas o macho juntou-se com a fêmea que perdera o cônjuge em 1990 e, assim, a população ficou reduzida a um único casal.
    Quando em 1997 a fêmea morreu de causas naturais, a espécie foi dada como extinta em Portugal. Na Primavera de 2000, ainda se reacendeu a esperança de que a espécie pudesse ter continuidade, quando o macho arranjou uma nova fêmea para o seu ninho. No entanto, as esperanças logo se dissiparam quando as tentativas de acasalamento se mostraram infrutíferas.
    Durante anos não houve quaisquer registos de nidificação.
    Depois da reintrodução de alguns animais na Andaluzia em 2003, e três anos depois em Itália, foi a vez de Portugal e o País Basco avançarem também nesse sentido, em 2011 e 2013, respetivamente.
    Ao todo, foram libertados na Península Ibérica 125 juvenis na Andaluzia, a que se juntam os 40 libertados em Portugal (na Barragem de Alqueva) e os 23 no País Basco. Esta reintrodução é uma tentativa de reconstituir a população ibérica da espécie.
    O projeto português está a ser desenvolvido na Barragem de Alqueva por investigadores e técnicos do CIBIO-InBIO, com o apoio financeiro da EDP. Na primavera de 2015 um casal reprodutor foi descoberto no Parque Natural da Costa Vicentina.

    Medidas de preservação

    Em resposta ao grande declínio do número de indivíduos da população de águias-pesqueiras, sobretudo na Europa, alguns países tais como o Reino Unido, a Noruega e a Suécia têm vindo a combater o desaparecimento desta espécie investindo em medidas de preservação que parecem estar a surtir efeito. No entanto, no restante mundo, esta população continua a ver o seu número cada vez mais reduzido.
    Para preservar a águia-pesqueira em Portugal, foi sugerido que se implementasse o diálogo com os pescadores residentes na região da costa alentejana, tornando-os parceiros na protecção da espécie. Também se tornava urgente a ordenação da costa sudoeste e a proibição de circulação em algumas zonas consideradas cruciais para a nidificação das águias. Este impedimentos poderiam ser permanentes ou sazonais, porém, nem uma nem outra hipótese passaram à prática.
    Outra das medidas de preservação passava pela introdução de indivíduos de outras populações de forma a aumentar o número de aves desta espécie nidificantes em Portugal.
    As sugestões de medidas de preservação da espécie foram sempre pouco tomadas em consideração apesar dos imensos alertas que foram lançados pelas organizações ambientalistas e pelos ecologistas. Hoje, é já muito tarde para preservar, já que a espécie perdeu todos os casais residentes em Portugal.
    Esta perda é de facto muito significativa do ponto de vista da riqueza e da diversidade biológica de Portugal. A águia-pesqueira é a única espécie no género Pandion, que também é o único na família Pandionidae. É a única ave de rapina europeia que se alimenta de peixe, mergulhando para capturar as suas presas

    Águia Real

    Comprimento e peso

    • Comprimento: 66 a 100 cm
    • Envergadura de asas: 150 a 250 cm
    • Peso: 2,5 a 12 kg
    Como em todas as aves de rapina, as fêmeas são ligeiramente maiores que os machos.

    Alimentação

    Alimenta-se de tarântulas, morcegos, pássaros, coelhos, ratos, toupeiras, répteis, lebres e, às vezes, lobos, tendo também hábitos de Necrófago.

    Reprodução

    .A época de reprodução inicia-se em meados de janeiro e prolonga-se até maio-setembro, podendo variar de acordo com a zona geográfica. Cada casal pode ter até 10 ninhos, mas só 2-3 são usados em rotação. Alguns casais usam o mesmo ninho cada ano, enquanto outros alternam os anos. O mesmo ninho pode ser utilizado por gerações. O ninho é normalmente construído num precipício alto. Entretanto, podem ser utilizadas árvores quando não há precipícios disponíveis. O local
    de nidificação preferido é onde a presa pode ser avistada facilmente. O ninho pode atingir dimensões enormes, se o local o permitir. Alguns ninhos de precipício medem 2,5 a 3 m de diâmetro por 1 a 1,20 m de espessura. O ninho é volumoso e composto de varas, ramos, raízes, ervas daninhas e mato. A fêmea é responsável pela maior parte do período de incubação, embora o macho ajude frequentemente. A postura pode ser de 1-4 ovos no entanto, é mais comum ser de dois ovos. A cor dos ovos é branco sujo, com manchas castanhas ou castanho-avermelhadas. A incubação dura 35-45 dias. As crias que nascem primeiro são mais fortes e, frequentemente, matam os irmãos menores e mais fracos, sem que os pais interfiram. O filhote é dependente dos pais durante 30 dias ou mais.

    Comportamento

    Formam casais, e um casal precisa de até 55 km de território para caçar. A velocidade comum durante o voo é de 45 a 50 km/h; foram registados mergulhos que variam de 240 km/h a 320 km/h para capturar a presa. No Alasca e no Canadá, os exemplares de Águia-real viajam, na maioria, para Sul no Outono, quando a comida começa a faltar no Norte. Mas nem todos migram; alguns vivem no Alasca, no Canadá meridional e no Norte e Oeste dos EUA.

    Habitat

    Ocorre na Eurásia, no Norte de África e na América do Norte.
    Em Portugal  nidifica no Parque Nacional Peneda-Gerês e nos troços internacionais dos rios Douro e Tejo e respetivos afluentes.
    A área de procriação na América do Norte inclui o México norte-central, a zona ocidental dos Estados Unidos – Dakotas, Kansas e Texas –, o Alasca e o norte do Canadá. Durante o inverno, avistam-se exemplares no Alasca meridional e no Canadá e no oeste dos Estados Unidos e do México. São vistos alguns no estado do Minnesota todos os outonos durante a migração e ocasionalmente no rio Mississippi durante o inverno.
    A águia-real é protegida pelo governo dos Estados Unidos e considerada ameaçada de extinção. A caça, a eliminação de presas por alteração do habitat natural e o envenenamento por mercúrio são os fatores principais que limitam as populações desta ave. A águia-real abandona o ninho, mesmo durante a incubação, se for perturbada.

    sexta-feira, 15 de maio de 2015

    Semana Zoo

                            SEMANA ZOO :




       Vai começar a Semana Zoo que é quando você deixa seu comentário, do animal que você mais o animal que tiver mais comentário passa sobre ele a semana inteira


                      INFOMAÇÕES DA SEMANA :




       Quando for a semana Zoo continuara passar sobre outros animais mais o mais comentado será a semana inteira



                                 VOTOS :


                     JACARÉ- DO- PAPO- AMARELO

    Características

    Mede em média cerca de 2 metros mas já foram registrados indivíduos excepcionalmente grandes com 3,5 metros. Animais adultos tendem a ser de cor verde-oliva, enquanto os filhotes são mais amarronzados com costas listradas de preto e pontos escuros na cabeça e lateral da mandíbula inferior.  Animais velhos são quase negros. A espécie é característica pelo seu focinho curto e largo que tem quase o mesmo comprimento que a largura à altura dos olhos. Machos geralmente possuem maior tamanho corporal e largura craniana. Caracterizam-se por possuírem uma mordida forte, podendo partir o casco de uma tartaruga com extrema facilidade.

    Alimentação

    Estes animais possuem uma alimentação generalizada alimentando-se de moluscos, crustáceos, insetos, peixes, aves, morcegos e até mesmo ungulados e outros répteis. Contudo, o tamanho influência e jacarés maiores tendem a pegar presas maiores. eventualmente os exemplares maiores podem atacar presas maiores. Seu alimento principal são certos moluscos gastrópodes disseminadores de algumas moléstias nas populações ribeirinhas. Desta forma, nos ambientes onde o jacaré foi eliminado, cresce a incidência de barriga de água entre a população e o gado que reside próximo aos rios.
    Em um experimento realizado em um laboratório da UNESP, em São Paulo, jacarés-de-papo-amarelo foram vistos se alimentando de frutos de banana-de-macaco (Philodendron bipinnatifidum). Entretanto, o estudo não foi conclusivo se o comportamento foi induzido pela presença de teiús Tupinambis merianae - que são onívoros, se ingeriram acidentalmente os frutos tentando capturar insetos atraídos por eles ou se esses animais realmente alimentam-se de frutos esporadicamente na natureza.

    Reprodução

    O período de acasalamento ocorre de Agosto a Janeiro no Brasil, em Janeiro no Uruguai e de Janeiro a Março na Argentina. Coincide com os meses mais quentes do ano, já que é necessário calor ambiente para a incubação. A reprodução ocorre na terra ou em charcos úmidos, muitas vezes em ilhas fluviais ou na floresta ao redor durante meses mais úmidos. São geralmente localizados perto da
    água e em locais com pouca insolação. Os ninhos são constituídos de um monte feito de material orgânico como folhas, gravetos e eventualmente terra. Supõe-se que a terra é usada para fazer com que o ninho tenha um tamanho adequado quando não há matéria orgânica suficiente.
    A fêmea coloca em média 20 a 60 ovos no ninho e, após a postura, ela, como outros crocodilianos, adota uma postura agressiva e se afasta deles apenas para se alimentar, pois estes podem ser predados por animais como o teiú, quati, raposas, macacos e aves aquáticas. A temperatura de incubação é determinante para o sexo: entre 29º e 31º C os filhotes nascem todos fêmeas, com 33º nascem apenas machos e com 34,5º de ambos os sexos. No momento da eclosão, entre 65 e 90 dias depois, os filhotes ainda dentro dos ovos vocalizam chamando a mãe que destrói o ninho e então os carrega na boca até a água. No primeiro ano de vida permanecem próximos ao local de nidificação
    sendo protegidos por ambos os pais.

    Habitat e distribuição

     
    A espécie é altamente ligada a água, habitando uma variedade de ambientes como pântanos, charcos, rios e riachos, com forte associação a vegetação aquática densa. Pode ser encontrado em águas salobras e salgadas, chegando a habitar mangues no litoral e também já foram registrados em mangues de ilhas costeiras no sudeste do Brasil. Existem a até 800 m de altitude.
    O jacaré-de-papo-amarelo é encontrado principalmente em pântanos e charcos ao longo do nordeste da Argentina, sudeste da Bolívia, Paraguai, norte do Uruguai e no Brasil. Sua distribuição se estende ao longo de regiões costeiras no sudeste do Brasil, desde o Rio Grande do Norte, Recife e a Bacia do São Francisco indo a oeste até o Mato Grosso, subindo o Rio Paraguai até o leste da Bolívia em pântanos abaixo da foz do Rio Madidi. Ao sul, alcança o Paraguai no baixo Rio Pilcomayo, a Bacia do Paraná no norte da Argentina e também no Paraguai, o sul do Brasil até a Lagoa dos Patos e Lagoa Mirim no Rio Grande do Sul; além do Uruguai, na Bacia do Uruguai e em pântanos  costeiro  Apesar de ameaçado pela urbanização, pode ser encontrado em lagos urbanos da cidade do Rio de Janeiro.

                                     PERDIZ

     

    Perdiz

     

    Características

    Ave terrícola, mede entre 35 e 37 cm de comprimento, sendo a maior ave campestre da família Tinamidae. É muito semelhante à codorna-amarela, diferindo dessa por ser muito maior e pelo pio diverso.

    Subespécies

    Possui três subespécies:
    • Rhynchotus rufescens rufescens (Temminck, 1815) - ocorre do Sudeste do Peru até a Bolívia, Leste do Paraguai, Sudeste e Sul do Brasil e Nordeste da Argentina;
    • Rhynchotus rufescens catingae (Reiser, 1905) - ocorre no Centro e Nordeste do Brasil;
    • Rhynchotus rufescens pallescens (Kothe, 1907) - ocorre no Norte da Argentina, na região Leste de Formosa até a região de Rio Negro.

    Alimentação

    Alimenta-se principalmente de cupins, gafanhotos e outros insetos, assim como raízes e tubérculos que consegue cavando a terra com seu bico forte, longo e curvo.

     

    Reprodução

    O ninho da perdiz é um buraquinho na terra, formado com palhas secas, feito pelo macho. É o macho também que choca as ninhadas de 3 a 9 ovos de coloração cinzento-escura ao chocolate, e cuida dos filhotes que nascem após cerca de 21 dias.
    O período de postura dessas aves vai de setembro a março. Nesta época canta desde o amanhecer, não parando nem mesmo nas horas de sol mais quente. O ninho é feito sob o abrigo de uma touceira de capim. Após a postura a fêmea, piando sempre, sai em busca de outro companheiro para preparar nova ninhada. O macho é o responsável pela incubação dos ovos.
    No sistema de acasalamento em Rhynchotus rufescens tem sido relatado um nítido aumento de reprodução pelo hábito da fêmea em acasalar-se com diferentes machos, sucessivamente, e a aceitação por parte do macho em incubar e cuidar da prole. Esta isenção da incubação e do cuidado da prole permite a fêmea reduzir o tempo necessário entre duas posturas sucessivas, devido à recuperação mais rápida de energias gastas durante um período de reprodução (MENEGHETI & MARQUES, 1981). Ao referir-se a Rhynchotus rufescens, LIEBERMAN (1936) considera a poliandria como uma adaptação eloquente à reprodução rápida num curto período, já que mais de uma fêmea faria postura num mesmo ninho. Assim, mais rapidamente é atingido um número mínimo de ovos normalmente observados nos ninhos. A incubação se iniciaria mais rapidamente e, desta forma, os ninhos ficariam menos expostos a riscos.

    Hábitos

    Vive nos campos sujos, cerrados, buritizais e caatingas. A Perdiz é mestre em camuflagem. Quando ameaçadas pela aproximação de um inimigo, confunde-se com os capins, abaixando-se logo que pressente o perigo. Se o estranho se aproxima mais ainda de seu esconderijo, salta subitamente em voo rápido e barulhento, sumindo lá adiante na vegetação campestre.

    Curiosidade

    • origem do nome perdiz
    Dédalo tinha tanta vaidade com suas realizações, que não tolerava a idéia de um rival. Sua irmã entregou aos seus cuidados um filho, Pérdix, a fim de aprender as artes mecânicas. O jovem era um bom aluno e deu provas de notável habilidade. Caminhando, certa vez, na praia, encontrou uma espinha de peixe. Imitou-a com um pedaço de ferro, que chanfrou na borda, inventando, assim, a serra. Uniu dois pedaços de ferro, prendendo-os na extremidade com um rebite e aguçando as duas outras extremidades, e construiu um compasso. Dédalo teve tanta inveja das invenções do sobrinho que, quando os dois se encontravam juntos, certo dia, no alto de uma torre muito elevada, atirou-o para fora. Minerva, que protege a habilidade, viu-o cair e evitou sua morte, transformando-o numa ave, que recebeu seu nome, a perdiz. Essa ave não constrói seu ninho nas árvores nem voa alto, acomodando-se nas sebes e, lembrando-se da queda, evita os lugares elevados.(Mitologia na História)

    Distribuição Geográfica

    Todo o Brasil até o sul do rio Amazonas e também na Argentina, Uruguai, Paraguai e Bolívia. Ocorre excepcionalmente na ilha do Marajó, onde deve ter sido introduzida.

      

                     PREGUIÇA DE COLEIRA

     
     
    Bradypus torquatus Ill., popularmente chamado preguiça-de-coleira, aipixuna , aí-igapó, aí-pixuna e preguiça-preta, é uma preguiça-de-três-dedos, endêmica na Mata Atlântica, no Brasil, principalmente nos estados da Bahia, Espírito Santo e Rio de Janeiro. Tais animais, ameaçados de extinção, medem cerca de 50 cm de comprimento. Têm pelagem castanha e nuca com longos pelos negros, formando uma espécie de crina.

    Etimologia

    "Preguiça-de-coleira" e "preguiça-preta" são referências à mancha escura em sua nuca, que se assemelha a uma coleira. "Aipixuna" e "aí-pixuna" vêm da junção dos termos tupis a'i, "bicho-preguiça"e pi'xuna, "preto".

    ESCOLHA SEU PREFERIDO!!! MEUS #Worlds