quarta-feira, 20 de maio de 2015

Atobá de pés azuis

Ao se lançarem nas águas no encalço dos peixes dos quais se nutrem, os atobás revelam sua velocidade e destreza. Uma espécie equatoriana, Sula nebouxii, é capaz de precipitar-se ao mar a 110km/h.
Atobá é o nome comum de várias aves da família dos sulídeos, que nidificam e se aglomeram em ilhas como Fernando de Noronha, Trindade e Abrolhos. A espécie Sula leucogaster é a mais comum nas costas do Brasil. Medindo 74cm, é pardo-escura, com o peito e a barriga brancos. Os sexos são reconhecíveis pela cor em torno dos olhos, que no macho é azulado-escura e, na fêmea, amarelo-escura.
O atobá-grande (S. dactylatra), branco e de vasta distribuição no hemisfério sul, mede 86cm e é a maior espécie. Tem a base do bico alaranjada ou vermelha e zonas de azul-escuro na garganta e na face. O atobá-de-pés-vermelhos (S. sula), também de plumagem branca, mas com as pontas das asas negras, é uma espécie pequena, de setenta centímetros, que só raramente aparece no litoral brasileiro e ocorre no oceano Pacífico.
O nome alcatraz, tomado às vezes como sinônimo de atobá, aplica-se ainda a outra ave marinha, a fragata, tesourão, rabo-forcado ou joão-grande (Fregata magnificens), que mede 98cm e cujo macho é todo negro.

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